segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Estimulando a área perceptiva

Hoje minha Pituquinha e todos os seus amiguinhos de sala mudaram de nível, foram para o Step 01, que é a turma para bebês que já sentam e estão começando a engatinhar. Essa aulinha de hoje foi tão bonitinha, tão divertida, que eu fiquei com vontade de postar algo do gênero, então procurei na internet alguma matéria que falasse das vantagens desse tipo de aula, e quais brincadeiras e estímulos são indicadas para se fazer em casa com  diferentes faixa etárias. Então achei no site Oficina de Criança uma matéria com a Terapeuta Ocupacional Gláucia Gallerani, que era exatamente o que eu estava procurando, vale a pena ler. 

 
"Primeiro nos perguntamos “o que é área perceptiva?”

É um termo bastante amplo, que engloba desde o desenvolvimento dos cinco sentidos (visão, tato, audição, olfato e paladar), até a aprendizagem de conceitos escolares.

Também gostaria de reforçar, que o desenvolvimento infantil ocorre de uma forma global, ou seja, esta área perceptiva está interligada à área motora, à área emocional e também à parte de evolução da inteligência.

Assim sendo, seguem algumas sugestões e considerações sobre atividades que podemos fazer com nossos bebês e crianças em geral:

-no primeiro semestre de vida do bebê, toda a evolução sensorial, a percepção de estímulos como diferentes texturas, cores, sons, toques, é muito importante. Vá mostrando diferentes chocalhos, estímulos visuais (como celofane, papel de ovo de Páscoa, luzes diferentes), massagens. Só faça um estímulo de cada vez, não sobrecarregue este bebê novinho com muitas informações juntas.

-de 6 meses a 1 ano, este bebê que já se movimenta mais, experimenta as próprias texturas de diferentes tapetes, tatames, ao rolar, arrastar, engatinhar...propicie estas diferenças...ao segurar um chocalho em uma mão, você pode oferecer um segundo, para que ele explore os dois simultaneamente...e após um tempo aparecer com um terceiro para que ele escolha qual largará para alcançar o novo objeto...este é um início de noção de quantidade...Também podemos propiciar objetos mais duros e outros mais molinhos, para o bebê perceber também as diferentes densidades.

-entre 1 a 2 anos o bebê já se interessa por encaixes de pinos, objetos que tampam e destampam, e a partir daí podemos começar a mostrar o que é “igual e diferente”, “dentro e fora”, “em cima e embaixo”...brincadeiras de empurrar ou empilhar cubos também trazem um início de “alto e baixo” e noções de espaço, tamanho e movimento...além disto, movimentos com carrinhos para frente e atrás também mostram o deslocamento de “perto e longe”

-entre 2 e 3 anos a criança já tem um maior desenvolvimento da força, e atividades com massinha e encaixes grandes são bem interessantes, inclusive para a construção de novos objetos...Além disto, toda esta experimentação vem acompanhada de sons e temos por exemplo, brincadeiras com sons de animais e músicas estimulando toda a comunicação e fala do bebê...

-a partir de 3 anos aproveitamos as brincadeiras para ir nomeando cores e formas, além de fazer jogos simbólicos de casinha, caixa de ferramentas de plástico e madeira, e atividades que a criança imita o adulto, muitas vezes se identificando com ele...rabiscos com giz de cera em lousa vertical ou papel auxiliam também a criança a já ir se situando no espaço que não só o do próprio corpo...

Conforme a criança vai crescendo vamos fazendo jogos com quebra cabeças simples, dominós de cores, formas, tamanhos, metades, memória...Ela começa aos poucos a ter maior noção de tempo, começando a ver a diferença de ontem e amanhã, ou manhã, tarde e noite...

Devemos ter em mente que esta atuação lúdica auxiliará na aprendizagem da escola, ajudando-a na futura e maravilhosa descoberta da alfabetização.

Agora aproveite a diversão!"

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Fisioterapia respiratória em crianças e bebês.


Olá, meninas!!!! Gente, hoje vou falar um pouco sobre Fisioterapia Respiratória para bebês e crianças, já que o bebê de uma amiga passou por maus bocados por conta de uma bronquiolite, então ela me pediu que postasse algo sobre os benefícios desse tipo de fisioterapia, por falta de conhecimento ela não começou o tratamento desde o início, o que agravou e, muito, o quadro do neném, que hoje está ótimo!!!!
Quem nos esclarece essas questões é a Fisioterapeuta Raiane Adum, que é especializada na área de Fisioterapia Respiratória e seu trabalho é todo voltado para atender bebês e crianças.

1-    A fisioterapia é indicada em quais casos?


A fisioterapia respiratória é indicada para bebês com bronquite, bronquiolite, bronquiectasia, pneumonia, chiado, asma, patologias temporárias como um ”peitinho cheio“.

 2-    Em qual fase os papais devem recorrer ao tratamento?

Pode ser feita em fase aguda, crônica ou mesmo de forma preventiva.

 3-    Quais são as técnicas mais utilizadas?

A técnica mais utilizada é a manual, porém, usa-se também, o aspirador que é indicado quando a fisioterapia não é feita logo no início da crise, ou, por exemplo, em bebês com asma que não fazem as manobras com frequência.

 4-    Quais são os tipos de manobras?

As manobras são: tapotagem, vibrocompressão e drenagem postural, elas recebem o nome de MHB (manobras de higiene brônquica).

 5-    Quais são os benefícios dessas manobras?

 Essas manobras associadas fazem uma “faxina”, soltam toda secreção que estava grudada no pulmão, melhoram assim, a ventilação pulmonar, a troca gasosa, aumentam a capacidade pulmonar e, acima de tudo, fazem com que seu bebê consiga respirar, dormir e brincar tranquilamente.

"Não podemos esquecer que todo anjinho é único e, mesmo, que conheça outro bebê, com a mesma patologia, aparentemente, o tratamento pode ser diferente , sendo indispensável  a avaliação de um profissional de fisioterapia para escolher o melhor tratamento a ser seguido."
 
 

Fisioterapeuta: Raiane Adum Fonseca
 CREFITO 86942-F
Telefone para contato: (012) 8147-8300